domingo, 28 de setembro de 2014

Etapa 1 - Aula-Tema: A construção do número operatório. Classificação. Seriação. Numerização.

História da Matemática

A Seguir, veremos um vídeo com uma breve representação da História da Matemática.


Pesquisa de Daniele Ferreira
Elaboração e Montagem: Rita Carolina
Imagens retiradas do site Google

Etapa 1 - Aula-Tema: A construção do número operatório. Classificação. Seriação. Numerização.

O professor e a criança no processo inicial do conceito de número.

O interesse em usar a matemática surgiu nos primórdios da humanidade, devido à necessidade de se registrar objetos, fatos, tempo, entre outros. Porém, até os dias atuais tal ciência carrega consigo o estigma de dificuldade, obstáculo a ser ultrapassado com receio para algumas pessoas.
Propor com que o processo de ensino-aprendizagem da matemática seja efetivo e prazeroso, toma-se então importante objeto de estudo para os professores do ensino fundamental, tendo em vista ser um dos principais sujeitos na apresentação desta caminhada.
Segundo os estudos de Piaget, o desenvolvimento cognitivo ocorre em níveis e a cada nível o indivíduo adquire funções mais elaboradas, entende-se, portanto que a criança deva ser biologicamente preparada para perceber certos atributos.
O mesmo teórico afirma que o conhecimento ocorre com a formação de estruturas mentais, advindas de desequilíbrios causados por novas informações e posteriormente novos conhecimentos acomodados. Tal afirmação significa que o aluno deve ser estimulado para que tais estruturas se formem promovendo assim avanços no repertório de conhecimento.
Estudos de Vigotsky demonstram que a aprendizagem deve ser significativa, interativa e promover criação de laços de afetividade. Deste modo, entendemos que o professor deve ouvir a criança, encorajando-a a expor seu pensamento e propondo atividades e situações a serem resolvidas para que nela desabroche a criatividade e o pensamento lógico.
Para iniciar o processo de ensino da matemática é importante que sejam estimuladas nas crianças as ideias de classificação, seriação, comparação, correspondência e conservação de números.
Sendo assim, poderá o professor por meio de brincadeiras adequar situações de ensino-aprendizagem por meio das quais os estudantes compreendam que a construção de conhecimentos matemáticos, não se dá como imposição de regras e de procedimentos, mas como fruto de experimentações, levantando ideias de resolução, conduzindo à análise de estratégias mais eficientes como jogos que estimulem o desenvolvimento lógico, arrumando objetos em grupos, classificando em uma determinada ordem, que exijam ação em sequência e comparação entre dois conjuntos dispostos de formas diferentes.
O professor poderá ainda, selecionar atividades a serem realizadas pelos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental que evidenciem aplicações práticas do conhecimento matemático, ligadas ao seu cotidiano, mas também as que busquem especulações de caráter mais abstrato, construindo situações de aprendizagem que permitam aos alunos procurar regularidades, fazer conjecturas, formar generalizações e organizar logicamente o pensamento para a resolução de problemas matemáticos, utilizando o conhecimento dos avanços na área da didática da matemática para desenvolver situações de aprendizagem especialmente ligadas à construção dos números naturais e racionais, aos campos epistemológicos e didáticos, à construção de conhecimentos geométricos, métricos e estatísticos.
 Ao reconhecer a importância de incentivar os estudantes a se comunicarem nas aulas de matemática fazendo o uso da leitura e da escrita, de desenhos, de gráficos, de tabelas, utilizando as hipóteses que os estudantes formulam sobre suas próprias ideias e procedimentos e intervindo em seu processo de aprendizagem, o professor também poderá verificar a compreensão dos conteúdos aprendidos a partir da análise dos erros e acertos apresentados nas atividades do dia-a-dia, elegendo estratégias de ensino a partir desses resultados, articulando diferentes conteúdos, em variadas modalidades organizativas a serem realizadas pelos educandos dos anos iniciais do ensino fundamental.
Enfim, existe uma grande variedade de atividades que podem ser realizadas com criatividade, o professor pode construir com as crianças situações que promovam aprendizagem de forma divertida e significante tornando o momento do ensino de matemática agradável e gratificante.
Concluímos que o trabalho do professor na intervenção do processo inicial da construção do conceito de número deve ser baseado no estudo de como ocorre o processo de desenvolvimento cognitivo na criança bem como, qual sua necessidade em cada etapa desse processo, para ter condições de sugerir atividades que sejam propícias a cada estágio do desenvolvimento.
Não menos importante é que essas intervenções sejam feitas de forma a encorajar a afetividade para que a significação seja positiva e reflita em uma sequência de sucesso no futuro.

Luiz Otávio Casanova.




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